segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dicas para uma boa sonoridade no seu clarinete

         Uma das coisas importantes da técnica do clarinete é a sonoridade. Geralmente essa faceta da técnica é negligenciada pelos métodos do instrumento – por se tratar de um assunto subjetivo – e até mesmo professores renomados evitam ensinar os pequenos detalhes que valem ouro e podem ajudar a melhorar o som no instrumento, por acharem “óbvio” ou não relevante. Quando digo sonoridade, me refiro a várias coisas, como timbre, emissão, controle de dinâmica e projeção do som.



         Basta um nota longa para sabermos a qualidade do clarinetista, independente da técnica que possui com os dedos.  Começaremos pelo “óbvio”, pois esses conselhos podem não ser óbvios a todos.Vou tentar explicar de maneira simples como melhorar principalmente dois apectos que compõem o som na clarineta: timbre e a emissão. O primeiro passo para começar a trabalhar o som é possuir uma boa palheta e uma boa boquilha, pois sem o aparato necessário não há condições físicas para tal. O segundo passo, é o mais importante: a referência. Como é que pretendemos chegar a uma bonita sonoridade se não sabemos o que é? Existem muitas maneiras e estilos de se tocar, e cada uma delas pode aportar um timbre específico, sem dizer que cada solista tem sua sonoridade particular.               Um grande obstáculo para quem quer ter um bom timbre de clarineta é uma embocadura incorreta (foto 1 – errada). Deve-se esticar o queixo para baixo a fim de liberar o excesso de pele dos lábios inferiores em contato com a palheta (foto 2 – correta). Isso vai otimizar a vibração dela, fazendo o instrumento soar mais e com menos ar. Outro impedimento é a pressão demasiada do lábios oprimindo a passagem de ar na palheta, principalmente na tessitura aguda.





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